Sarah Caires


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

descobrindo ...


      Quando era criança ouvi minha mãe dizendo que quando se cresce não ve graça mais em tanta coisa, e eu não poderia imaginar que houvesse essa possibilidade, pois o mundo é tão grande, pensava em explorar, descobrir e aprender tudo que quissese, as vezes ela disse isso de boca pra fora, mas incrivel como desde criança cada palavra dita sempre pensava várias coisas, o que me deixava angustiada sempre era a pergunta 'O que você vai ser quando crescer?' Pensava nas profissões desde médico a caminhoneiro, e não me via em nenhuma, não via a clareza do caminho que eu poderia seguir, me sentia muito segura no meu ninho só queria esperar a hora certa pra decidir uma coisa tão dificil. Descobri em um tempo de tempestade, que trazia ventos fortes, que a unica segurança que meus pais me davam era me manter dentro de casa, que não tinham poderes magicos pra mandar a chuva pra longe e não poderiam fazer nada se acabasse a luz, se não fosse ascender uma vela. Enfim começava a descobrir como as coisas eram, e como a natureza era bela e temida ao mesmo tempo. Descobri que somos sós em nossos pensamentos e o que foi aprendido nunca poderia ser roubado, que fazendo o bem me traria o bem, e o que foi feito não poderia ser mudado, talvez consertado e aprendido. Descobri que somos sós nos nossos objetivos no sentido que a busca vem de dentro da gente, descobri que se eu quisesse algo teria que correr atras, o tempo vai passando e descobri que a  profissão que desejava teria que sair no mais profundo de mim, vejo o trabalho a busca sentido do SER e não do TER, o ter tinha que ser consequencia. Quando criança não sabia o sentido de nada do que sei agora, posso nem saber tanto assim, mas o que aprendi e que sempre dei valor é a voz do meu coração que custei pra decifrar suas mensagens, agora faço dele meu melhor amigo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Condutores da alegria




     Condutores da alegria, se chama exposição que visitei hoje, surpreendeu quando o artista entrou com seu cavalo de metal e sua armadura, com seu filho pequeno em uma motinha (aquelas de criança mesmo, mas com a frente com um cavalo de metal) perguntando para o publico 'O que é a alegria?', repetiu a pergunta várias vezes para que pensássemos em uma resposta, e no fim ele mesmo respondeu 'É a felicidade!' Mas e ai, como a encontramos? Ele comentou sobre pessoas que há encontraram e conseguem passar esse sentimento pra outras, lindo isso não é? Como as palavras ditas tem esse poder de nos transportar e lembrar de quem queremos ver alegres, e encontrar talvez essa felicidade, que não é traduzida só por um momento, mas pelo o dia-a-dia de sentir o bom, pensar positivamente, pra mim isso é a alegria. Depois mais uma vez perguntou 'E o que é a felicidade?' uma pessoa respondeu AMOR, é realmente o amor, é o que todos procuram ter, é o topo da felicidade? 

         Adorei a exposição, adoro quando o artista faz a gente sentir a obra dele, e ver com seus o que ele tenta passar. E enquanto ele fazia toda essa reflexão, havia um quadro bem no centro em que ele ia falando e desenhado um cavaleiro (agora lembrei que podia ter tirado foto do quadro, mas tudo bem), agora penso o porque do cavaleiro. As obras estão na Morada dos Bais do artista Ton Barbosa. 

     
     Os problemas podem ser interiores ou exteriores, sinto uma vontade de poder ajudar, mas como!? Uma frase conforta, um abraço alivia, mas o quer agente quer mesmo é ver todas as pessoas que amamos felizes! A mesma elevação do sofrimento, agente consegue na alegria. É a alegria de ver a alegria.


Sarah Caires

sexta-feira, 15 de abril de 2011


     Recarreguei todos as minhas energias curtindo a natureza no final de semana passado, não tem nada mais rico que isso pra dar uma paz de espirito, é algo magico que a natureza nos consegue dar e que consegue trazer também a inspiração. Criar atraves de ver algo simples que as vezes no dia-a-dia passa desbercebido, como perceber a cor do verde das folhas da arvore logo no inicio do dia, inumeras coisas que podem virar poesia.
     Essa semana li algo que o Nando Reis postou em seu twitter de como é dificil fazer poesia na era comtemponea, porque temos grandes poetas no passado e parecem que todos os sentimentos humanos já foram escritos por eles. Com isso percebi que toda a sensibilidade, tristeza, vontades e desejos do nosso seculo é a mesma de anos atras. Poesia, musica e arte andam juntos, me fez lembrar de uma musica do Renato Russo que ele dizia " Sei que às vezes uso. Palavras repetidas. Mas quais são as palavras. Que nunca são ditas? ... " Os poetas só buscam maneiras diferentes para expressar o que todos já sentiram e sente, e que a evolução sempre virá, porque o ser humano nunca deixara de criar.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Transcender

    Nessa vida a gente quer estar sempre perto de tudo que nos faz bem, cheio de amigos, com pessoas que te ajudam e te animam o tempo todo. Não endendo como pessoas se preocupam com coisas banais, mas sei que quando a gente tem uma coisa bonita dentro da gente tudo se torna tão mais fácil, se eu aprendi que tudo se tem o lado bom, porque não passar isso paras as outras também?
    É incrivel como tudo se transforma quando queremos uma boa mudança, ouvi essa semana a palavra TRANSCENDER de uma pessoa que eu admiro muito, e a cada palavra que descubro  o significado, mesmo ela tendo o tal significado, não consegue expressar o verdadeiro sentimento escrito.Se torna sempre algo muito maior. O significado cada um tem dentro de si e não precisa muitas palavras pra descrever.
    Há sempre algo que tento passar, sempre digo CALMA (as pessoas que me conhecem e convivem comigo sabem muito bem, haha) dizendo essa palavra eu gostaria de dizer várias outras, mas sinto que a pessoa tem que sentir esse sentimento, porque talvez as outras  palavras que eu dizer não teram significado nenhum. Tentar trazer a paz pro seu interior. Acho tão bonito porque as pessoas mais incrivéis e sensíveis que conheci ou li, não se limitam a olhar só pra o seu próprio ego, ou por problemas pequenos, mesquinhos, sem valor. Eles são grandes, se preocupam com a realidade do mundo, fazendo transparecer a constante luta pela liberdade fazendo dos seus ideais um ciclo vicioso, contagiando outras pessoas que também consigam melhorar o mundo.  

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sobre cinema

  
   Nesses dias em que eu me dediquei aos estudos pra minha prova de habilidades específicas, li sobre muito coisa que interessante que gostei muito, e em um livro de História da Arte, que com o surgimento das máquinas durante a Revolução Indrustrial a arte foi se inovando abrindo novos caminhos. Nesse período franceses tiveram a idéia de criar o cinema que pra eles no inicio seria até frequentado, mais que mais tarde as pessoas se cansariam, mas foi o oposto do que aconteceu, retirado do livro Jean-Claude Bernardeer - O que é cinema :

     A arte da burguesia
    
      No dia da primeira exibição pública de cinema - 28 de dezembro de 1895, em Paris - um homem de teatro que trabalhava com mágicas, Georges Méliès, foi falar com Lumière, um dos inventores do cinema; queria adquirir um aparelho e Lumière o desencorajou, disse-lheque o "cinématógrapho" não tinha o menor futuro como espetáculo, era um instrumento científico para reproduzir o movimento e só poderia servir para pesquisas. Mesmo que o público, no início, se divertisse com ele, seria uma novidade de vida breve, logo cansaria. Lumière enganou-se. Como essa estranha máquina de austeros cientistas virou uma máquina de contar estórias para enormes plateias, de geração em geração, durante quase um século?
  Nesse 28 de dezembro, o que apareceu na tela do "Grand Café"? Uns filmes curtinhos, filmados com a câmara parada, em preto e branco e sem som. Um em especial emocionou o público: a vista de um trem chegando na estação, filmada de tal forma que a locomotiva vinha vindo de longe e enchia a tela, como se fosse se projetar sobre a plateia. O público levou um susto, de tão real que a locomotiva parecia. Todas essas pessoas já tinham viajado ou visto um trem em movimento. Esses espectadores todos também sabiam que não havia nenhum trem verdadeiro na tela, logo não havia por que assustar-se. A imagem na tela era em preto e branco e não fazia ruídos, portanto não podia haver dúvida, não se tratava de um trem de verdade. Só podia ser uma ilusão. É aí que residia a novidade: na ilusão. Ver o trem na tela como se fosse verdadeiro. Parece tão verdadeiro - embora a gente saiba que é de mentira - que dá para fazer de conta, enquanto dura o filme, que é de verdade. Um pouco como num sonho: o que a gente vê e faz num sonho não é real, mas isso só sabemos depois, quando acordamos. Enquanto dura o sonho, pensamos que é verdade. Essa ilusão de verdade, que se chama impressão de realidade, foi provavelmente a base do grande sucesso do cinema.
   
   

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

era uma vez ...

    
   Quantas formas e maneiras de amor diferentes existem por ai, é engraçado como você se inspira a escrever histórias de outras pessoas, como se passasse cenas de um filme de comédia romantica americana a cada história contada e vivida. E que não precisa de muitas falas não, apenas os detalhes encantam, pra quem gosta de ver outras pessoas felizes.  
   Época de amores de verão, amores que vão embora, que sempre deixa uma saudade, que valem a pena serem vividos. Principalmente em uma trilha sonora que faz parte de uma vida inteira,  e que redem boas risadas depois.
    Algumas vezes tento eternizar alguns instantes em meus textos, poemas, frases e tudo mais, poderia render um livro ou talvez um bom filme, não só de histórias minhas, mas de todos que já passaram por minha vida, que deixaram em mim, um pouquinho de esperança, pra querer ver o que podia acontecer depois. Vi o lado bonito de cada superação, alegrias, tristezas, desesperos, idéias loucas, positividade, caridade, e o amor que se cria em amizades, e aquelas coisas de lembrar de certa pessoa quando toca aquela musica no radio, o mas belo do ser humano é isso é saber sentir, não deixar que se feche, e que tudo na vida depois vira história! 

sábado, 22 de janeiro de 2011

Pela cidade ...

Quando saio a noite pela cidade, vejo e conheço pessoas novas, penso que poderiam fazer uma parte mesmo que pequena da minha história. Não importa o porque estão no mesmo lugar que eu, como chegaram e como vão. Pessoas saem pra se distrair, se divertir, encher a cara, conhecer gente, dançar, fugir e esquecer dos problemas, mas o real sentindo disso, agente não precisa saber. Um lugar de boa musica, com o publico de pessoas mais velhas e de uma galera mais nova que nem deveriam estar naquele lugar, mas quem se importa, se todos procuram o mesmo refugio?
           Mas o que eu gosto mesmo é de observar a essência de cada pessoa,o jeito único, a maneira de olhar, cantar, a energia boa que transmite, de quem realmente me chama atenção. Tudo se passa tão normal, sem encantamento, com pessoas que só enxergam o superficial, mas ainda acredito que haja pessoas sensíveis que consiguam ver a beleza em poucas coisas. Independente de alguma forma, se a imagem de alguma pessoa vier sempre a sua cabeça e você se sentir bem lembrando, de alguma maneira, ela fez parte da sua história.                                                               
                                                                                        Sarah Caires

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011



The loneliest people
Were the ones who always spoke the truth
The ones who made a difference
By withstanding the indifference
I guess it's up to me now
                                       Should I take that risk or just smile?

                                           Kigns of Convenience - Misread

sábado, 8 de janeiro de 2011

Já não falei pra você que intelectualismo não é comigo, Baby?
Abaixo a razão e o pensamento!
O negócio é só sentir, meu irmão, só sentir.
Pensar já era. Pensar acabou, não se usa mais.

Caio Fernando Abreu

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011